Dezembro de 1912, os governadores do Paraná, Carlos Cavalcânti e Dr. Afonso Alves de Camargo recebem um telegrama do Coronel Domingos Soares, informando-os que a tropa do Coronel entra em combate com os fanáticos Catarinenses, acabou sendo um completo desastre, que o Coronel João Gualberto onde vários soldados foram mortos. Os sobreviventes tiveram de fugir para não morrer também. Os foragidos reúnem dias depois com a tropa do tenente Busse, estacionada na proteção na vila de Palmas.
Telegrafa ao governador Carlos, solicitando para enviar mais soldados, assim buscaria os corpos dos soldados mortos em combate. Informa-o também, que todos na região temiam represálias dos fanáticos. Imediatamente reúne os parlamentares, diversos secretários, inclusive o secretário das forças armadas do Paraná e todos com os ânimos exaltados decidem mandar uma tropa maior para o Irani.
Enquanto a nova tropa sai de Curitiba rumo aos Campos de Irani, a população distante da realidade e da verdade presta homenagens aos soldados, com uma missa pública rezada pelo Bispo e diversos padres do Paraná. O governador Carlos e o Advogado do Diabo não sabiam que com sua atitude anterior, tinha acendido um fogo mortal e violento que se espalharia por todo sertão do contestado.
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