Dezembro de 1913, o líder religioso Euzébio e toda a irmandade chegam ao Arraial de Taquaruçú, imediatamente ordena para que todos retornem às suas casas, deveriam esperar um ano ou por um sinal do monge, que ressuscitaria e traria junto o exército encantado de São Sebastião.
Os meses passam rapidamente, e a virgem Teodora recebe o aviso do monge para reconstruírem o reduto de Bom Jesus do Taquaruçú. Euzébio e os demais procuram Praxedes, com a intenção de pedir autorização para montarem o acampamento santo em suas terras, mas ele achou melhor não se envolver, temendo represálias do Coronel Albuquerque.
Praxedes aconselha-os a procurar Chico Ventura, que com toda a certeza, cederia o espaço para montar o reduto. A comitiva vai conversar com Chico, que aceita prontamente o pedido dos amigos da irmandade. Imediatamente os líderes convocam todos os seus seguidores, informando que somente tinham três dias para construir o acampamento, pois o líder José Maria estava preste a ressuscitar.
Enquanto os homens trabalham na reconstrução, as mulheres se dedicam aos afazeres domésticos, as crianças brincam e os velhos rezam junto com Euzébio e as três virgens. Quando terminam a reconstrução dos barracos, fazem uma festa ao divino para comemorar o acontecimento. Nesse dia, Manoel Alves de Assumpção Rocha acaba sendo coroado imperador da monarquia de Bom Jesus do Taquaruçú. A irmandade de fanáticos como loucos atiram para o alto e gritam obsessivos: - Viva o imperador! Viva a monarquia! Viva São João Maria! Viva São José Maria! Viva São Sebastião!
Dias depois, Manoel, filho de Euzébio diz que foi ordenado pelo monge João Maria na sagrada missão, dizendo-lhe: - Vá meu filho, prepare a volta triunfal de seu José Maria que trará o exército encantado de São Sebastião. Você Manoel será a visão dos cegos e comandará a guerra dos seis anos que os levará à vitória contra os Demônios da república. E aqui nesta terra, você construirá a cidade santa do Taquaruçú: onde aqui ninguém morre, os velhos irão ficar moços e todos seriam felizes. A irmandade terá usar fita branca no chapéu, as virgens se vestirão de branco, os homens cortarão o cabelo bem baixo e nem raspará a barba, a bandeira será branca com uma cruz verde no centro. E Euzébio grita: - Viva São João Maria! Viva São José Maria! Viva São Sebastião! Viva o Arraial de Bom Jesus de Taquaruçú!
Começa chegar os primeiros ex-empregados da ferrovia no reduto, onde são muito bem recebidos, contanto que trabalhassem e se entregassem as peregrinações de rezas. Entre os ex-empregados estavam Venuto Baiano e Joaquim Germano, imediatamente Benedito reconhece os dois amigos e apresenta-os a toda comunidade. Também chegam ao reduto inúmeras famílias aderindo à irmandade, entre eles Antônio Tavares, Paulino Pereira, Manoel Teixeira, Delfino Pontes e Augustin Perez de Saraiba (Castelhano).
Manoel, o vidente do monge João Maria, diz a seu pai e a todos os líderes, que José Maria tinha lhe ordenado para dormir com as três virgens, com isso criaria um elo místico divino na irmandade. Gera uma grande revolta entre eles, destituem Manoel do cargo de vidente e substituem por seu sobrinho Joaquim. A primeira ordem de Joaquim como novo vidente foi dar ordem para açoitar Manoel, lavar as feridas com salmoura e expulsá-lo da irmandade.
Cirino Chato e Praxedes Damasceno falam ao líder religioso Euzébio, que iriam a Curitibanos espiar o que estava acontecendo. Os dois pegam os seus cavalos e saem do reduto em direção à vila. Na verdade, os dois estavam com receio de que o Coronel Albuquerque os enviasse novamente a guarda municipal, assim teriam outro confronto armado como o acontecido nos Campos de Irani.
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