Agosto de 1912 reúne-se no escritório da intendência da vila de Curitibanos, o Coronel Francisco Ferreira de Albuquerque, Coronel Marcos Gonçalves de Farias, Capitão João Alves Sampaio, Capitão João Cruz Maia, o promotor de justiça - Coronel Marcílio Cruz Maia, o juiz de direito Guilherme Abry, Capitão Leogídio Vicente Mello, Major Salvador Calomeno, Tenente Coronel José Rauen, Tenente Coronel domingos Oliveira Lemos e o profeta do sertão, Frei Rogério.
O intendente informa-os que não estavam gostando da recente fundação da comunidade Taquaruçú que pregava o fanatismo religioso e impunha o regime de monarquia, não aceitavam as interferências da lei republicana e dos intransigentes Coronéis locais.
Coronel Albuquerque se vê diante de um impasse com a perda de sua autoridade, tendo que tomar alguma providência para solucionar definitivamente o desagradável obstáculo. A atitude do intendente Albuquerque estava retratando, somente o psicológico de todo e qualquer Coronel da república, tendo a alma voltada a uma incurável neurose pelo poder e a mente submersa a uma vaidade egoísta.
Caso visse a ser contrariado em sua autoridade, com certeza tomaria decisões drásticas e mortais contra os rebeldes. Os presentes entram num consenso e o intendente do inferno decide mandar a guarda municipal dissolver a comunidade. Apesar de Frei Rogério ser contra a medida extrema e violenta, é obrigado a acatar a decisão dos demais. O intendente pede a Frei Rogério para rezar uma santa missa para proteção dos soldados da guarda municipal, que estavam se dirigindo ao Arraial do Taquaruçú e que mais tarde culminaria no famoso conflito armado contra os miseráveis do século, trazendo muitas lágrimas de dor, de perda e de morte.
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