sábado, 28 de maio de 2011

Confronto do Silêncio em Taquaruçú

Agosto de 1912, os soldados da guarda municipal chegam ao Arraial do Taquaruçú no começo da manhã. O Capitão João Alves Sampaio envia quatro espiões na frente para fazer o reconhecimento do terreno, temendo uma tocaia dos fanáticos da irmandade. Os espiões se embrenham mata adentro e retornam um tempo depois, informando que reduto estava completamente vazio que tinham vasculhado tudo em volta e não encontraram ninguém.
Capitão João Alves e o restante da guarda municipal chegam ao reduto de armas em prontidão, entram com os seus sentidos aguçados, temendo que fosse uma emboscada. Uma densa neblina cobre os carrascais e as matas do Arraial do Taquaruçú, contendo um sobrenatural ar gelado e fúnebre, como se estivesse prevendo os acontecimentos futuros.
Após verificar e vasculhar com extremo cuidado o reduto certifica-se de que realmente não havia ninguém. O Capitão João Alves ordena para incendiar os barracos, depois retornam à vila de Curitibanos.
O Capitão sequer imaginava que o incêndio deixado atrás, era só o princípio de tantos outros incêndios que estariam por vir. A partir desse triste momento histórico, todos os envolvidos não sabiam que tinham declarado a “Guerra do Século”.

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