Janeiro de 1911, com o término da ferrovia, um terço de ex-prisioneiros, ex-jagunços do norte e nordeste de Antônio Conselheiro em Canudos, índios e mestiços, escravos da sociedade republicana e ex-prisioneiros políticos, se encontravam distantes de sua terra natal e jogados à sua própria sorte na área contestada, sem ter quase nenhuma esperança de retorno a sua origem.
Os jagunços Benevenuto Baiano e negro Joaquim, diante de suas sortes miseráveis dizem aos inúmeros companheiros que iriam para um chamado Arraial do Taquaruçú e segundo palavras de seu grande amigo Benedito, era uma terra promissora e existia fartura. Com os ânimos exaltados o grupo não chega a um consenso e uns foram junto com os dois jagunços e muitos outros decidiram servir como capangas de diversos Coronéis ambiciosos. Neste momento começa-se a tecer a teia do conflito que os levaria ao completo extermínio e incendiaria por inteiro o sertão do contestado.
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