Dezembro de 1910 chega ao Porto de Manaus, o primeiro navio do consórcio com centenas de imigrantes europeus. Os encarregados os levam até a estação da ferrovia onde prosseguem num trem de passageiros até as imediações de seus lotes de terras.
Os imigrantes ao verem que se encontram numa terra hostil e extremamente perigosa, retornam à realidade de seus sonhos de esperança, encaram as suas propriedades com visível desespero, pois tinham colocado toda a sua família numa aventura regada pelo inesperado.
Os chefes das famílias procuram o melhor lugar para improvisar uma barraca, até a construção da sede de sua colônia. Os mesmos sabiam que não poderiam retornar à sua terra, pois não lhes restara nenhum dinheiro. Diante daquela situação complicada, restava somente a opção de arregaçar as mangas e iniciar o trabalho, derrubando com machados as árvores quase centenárias, onde planejavam plantar a semente que sustentaria as suas famílias.
Os emigrantes não estavam acostumados com o clima úmido da floresta amazônica e também não tinham consciência nos inúmeros perigos mortais que os aguardavam. Tais como: a febre da malária, répteis peçonhentos, animais selvagens e as dezenas de tribos de índios hostis e canibais.
As famílias de imigrantes sequer sabiam que estavam colonizando uma floresta extremamente perigosa e que suas chances de sobreviverem a esta aventura ou desventura, era a mínima possível. O que futuramente se confirmou no macabro prognóstico, foi que nenhum imigrante conseguiu sobreviver, sendo todos vitimados dentro de poucos meses na floresta amazônica.
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