Novembro de 1910, à frente de comando do grupo, com centenas de empregados braçais, encarregados no desmatamento e limpeza, encontrava-se a quase sessenta quilômetros de Manaus e já tinha penetrado na maior floresta do mundo. A outra frente, com centenas de empregados braçais, encarregados na colocação de pranchas e dormentes de ferro, encontrava-se um pouco distante da frente de limpeza.
A frente de desmatamento com centenas de trabalhadores braçais, serras manuais movidas a vapor, gigantescos equipamentos movidos a vapor que levavam as centenárias árvores nobres aos vagões, eram puxadas por duas ou três locomotivas movidas a vapor, devido às enormes dimensões das árvores. As toras eram transportadas para a admirável Madeireira Mamoré, nas proximidades do porto de Manaus. Depois de serradas, eram carregadas nos navios do grupo Farquhar, rumo ao continente europeu e norte-americano.
Diariamente desapareciam trabalhadores que eram pegos numa armadilha mortal por insetos e animais mortais ou surpreendidos pelos índios, principalmente os que se aventuravam a afastar-se do acampamento improvisado.
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