Julho de 1895, os primeiros imigrantes já estavam com a terra em produção para o sustento das famílias e preparavam outra área de terra para aumentar o cultivo e assim comercializar, ou trocar por outras mercadorias de sua necessidade. Em seus imensos pastos possuíam umas poucas cabeças de gado, galinhas, porcos mantidos em serras, ovelhas e dois a três cavalos. Essa era toda a fortuna dos emigrantes.
Apesar do intenso sofrimento em seus olhos viam um pouco de esperança no futuro. Inúmeras vezes quando estavam com a família em suas lavouras, aparecia um grupo de caboclos revoltosos, dizendo que aquelas terras eram suas e que o grupo Farquhar e o governo republicano tinham os expulsado. Os americanos tinham cortado as madeiras nobres e em seguida vendido aos imigrantes estrangeiros.
Aquela terra tinha pertencido a seu bisavô, a seu avô, a seu pai, a ele e há algum dia, pertenceria a seus filhos. Os Demônios da República tinham tirado tudo o que possuíam, mas lutariam por seus direitos, mesmo que significasse a morte. E era o que viria a acontecer num futuro não muito distante, diante da explosão da “Guerra do Século”.
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