Junho de 1891 surge no sertão contestado catarinense e paranaense, vindo de Buenos Aires na Argentina, Atanás Marcaff, um europeu acaboclado, idêntico ao monge João Maria D’Agostin, que também carregava um pequeno altar.
Mera casualidade, ou capricho do destino! A história não sabe explicar com exatidão, mas ele acaba pernoitando nos lugares do anterior João Maria. O povo da vila de Curitibanos e região do contestado, sempre fazia suas rezas ou peregrinações fervorosas nos locais em que o monge pernoitou a primeira vez, e que acabou se transformando num santuário religioso dos místicos.
Ao chegarem ao santuário, os primeiros fiéis se defrontaram com o monge, julgando que estavam vendo uma santa miragem, ou até mesmo sonhando. Em suas humildes mentes, acreditavam que o velho profeta do sertão tinha retornado, após quarenta e dois anos. A simples fé do sertanejo foi à altura do infinito, confirmando este, ser mesmo um iluminado.
O reaparecimento do profeta percorre o sertão catarinense e paranaense como um rastilho de pólvora. Aparecem muitos peregrinos à procura da ajuda espiritual do monge. Atanás Marcaff era curandeiro, receitava remédios naturais e também fazia previsões. O monge era alquimista, místico e profundo conhecedor das ciências ocultas.
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