Dezembro de 1913, os sobreviventes da guarda municipal chegam ao escritório do intendente Albuquerque, e explicam em detalhes o ocorrido no confronto com os Jagunços, alegando que tiveram de fugir para continuar vivos. Esconderam-se uns dias na mata, depois se embrenharam em picadas e em carreiros, chegando à pé na vila.
O intendente já estava nervoso com a demora da guarda e encontrava-se idêntico a um tigre preso numa jaula. O Coronel Albuquerque chama o seu secretário e o manda escrever um telegrama para o governador de Santa Catarina, Coronel Vidal Ramos e outro para o senador Felippe Schimidt, pedindo uma resposta imediata nas tropas que tinha solicitado.
Entra no escritório o Coronel Marcos Gonçalves de Farias pergunta-lhe sobre o ocorrido e aproveitando a ocasião no confronto com os fanáticos, o Coronel Albuquerque decide vigiar o seu concorrente comercial na vila de Curitibanos, procurando um jeito para prendê-lo ou até mesmo matá-lo, pois julgava também que estava incitando a irmandade de São Sebastião.
Coronel Albuquerque em vez de tentar amenizar a tensão violenta no sertão toma decisões marginalizadas que inflamaria mais ainda o conflito injusto. Traria futuramente um fogo violento, ceifando milhares de vidas, onde ninguém estaria mais seguro, ninguém mesmo.
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