Março de 1910, o Presidente Hermes da Fonseca, deputados federais, senadores e investidores estrangeiros visitam a construção da ferrovia madeira Mamoré, certificando-se de como estava a sua galinha dos ovos de ouro.
As autoridades republicanas decidiram não prosseguir a visita, além do acampamento central, devido ao massacre de quase mil e quinhentos empregados por diversas tribos indígenas selvagens numa das frentes de serviço avançada.
Percival Farquhar confidencia-lhes a existência de centenas de imigrantes desaparecidos nas terras recém-adquiridas, sendo direto, convicto e certo de que foram todos mortos pelas inúmeras tribos de índios selvagens.
Alerta também as autoridades que estava encontrando problemas na venda das terras no Amazonas, pois todos os emigrantes tinham medo de adquiri-las devido ao forte rumor feito por um sobrevivente de um dos massacres dos índios.
As autoridades republicanas resolvem retornar às origens, onde tinham o poder em suas mãos, porque na selva amazônica sentiam-se como um peixe fora d’água, temendo os lendários e temíveis índios selvagens.
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